A Literatura de cordel é um tipo de poema popular, escrito de maneira rimada, que se originou na forma oral e passou a ser escrito em pequenos livrinhos e folhetos que eram vendidos em feiras de rua, pelo próprio autor, pendurados em cordões, dando origem a seu nome, em Portugal, onde cordões são chamados de cordéis.
O cordel contem histórias folclóricas, fatos do dia-a-dia, fatos históricos, temas religiosos e outros.
Um dos aspectos comuns do cordel é que são ilustrados com xilogravuras.
O cordel é lido de uma maneira cantada.
A produção de cordel é típica da região nordeste do país, com mais empenho nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A literatura de cordel iniciou-se com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e Renascimento e foi trazida pelos portugueses para o Brasil, desde o início da colonização.
Esse tipo de literatura também podia ser encontrado na Espanha, nos séculos XVIII e XIX e falava sobre temas políticos.
No início da literatura, os cordéis continham peças de teatro escrita por escritores famosos.
As histórias do cangaceiro Lampião e o suicídio do presidente Getúlio Vargas são uns dos assuntos que tiveram mais cópias no Brasil.
Leandro Gomes de Barros e João Martins de Athayde são alguns dos principais autores do passado.
Contudo, existem muitos autores desconhecidos.
Cordel do Fogo Encantado foi uma banda importante para o cordel que se iniciou em 1999 e terminou em 2010.
http://en.wikipedia.org/wiki/Cordel_literature
Capas de Cordéis
Cordeis no Cordão
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