A estrutura do Bumba-Meu-Boi é feita de que?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ana Carolina n°01- Heróis

                                                                        Heróis

            Nas décadas de 1930 e 1940, o esforço de valorizar aquilo que é próprio ao país abre espaço para os heróis da cultura brasileira. Eles estão aqui representados, dentre outros, pelo compositor Villa-Lobos, o poeta Carlos Drummond, o escritor Mário de Andrade, o pintor Cândido Portinari e pelos craques Leônidas da Silva e Domingos da Guia.
            O futebol começa a se constituir como um fenômeno cultural dos mais significativos para o país. A era do rádio amplia o interesse pelo esporte e pela música popular, criando, em nosso imaginário, novos ídolos da nação.

                                                              Rito de Passagem

             O maior silêncio que já houve no país, ao som das batidas rítmicas dos milhares de corações. Assim sofremos em 1950, quando construímos o Maracana na certeza de uma vitória na Copa do Mundo. No entanto, houve uma derrota: a final, contra Uruguai, por 2x1. Bastaria o empate para sermos campeões. Não fomos. A partir daí, porém, o futebol brasileiro passaria a viver os seus grandes triunfos.

                                                                Pelé & Garrincha

               Eles jamais foram derrotados jogando pelo mesmo time. Diferentes em quase tudo - no estilo de jogo, na personalidade, no modo de viver a vida - igualam-se como artistas, e por jamais renunciarem ao prazer de fazer do drible, da corrida, da astúcia e do gol, brinquedos de gente grande.
          
               " Como se sabe, o homem mais polêmico dos seres é Pelé. Há um ponto, porém, que não admite nenhuma dúvida, nenhuma sofisma. Do esquimó ao chinês, do russo ao alemão, do patagônio ao egípcio, todos acham que Pelé é o grande craque do presente, do passado e do futuro. "

              " Nós pensamos em todos os nossos atos. Não fazemos nada sem um penoso processo mental. Antes de atravessar a rua, Ou de chupar um Chica-Bon, o homem normal é bacerado de dúvidas. Ele destaca diante da carrocinha amarela e, acometido de uma perplexidade hamletiana, pergunta de si para si: " Tomo ou não tomo um Chica-Bon? ". O ser humano pensa demais e é pena, pois a vida é, justamente, uma luta corporal contra o tempo. Só Garrincha não precisa pensar. Enquanto os outros se atrapalham e se confundem de tanto pensar, Garrincha age com rapidez instintiva e incontrolável"

                                                         
                                                          Curiosidade

             A muito tempo atrás, o Brasilm estava dividido em duas partes: a parte pobre, humilde, e a parte nobre, rica. Somente os ricos podiam assistir aos jogos de futebol nos estádios, e era muito chique. As pessoas vestiam-se como em ocasiões formais. Os pobres eram sempre vistos como inferiores - em vários aspectos. - Os homens ricos e poderosos queriam cada vez mais riquezas e poder.
            Naquela época, para tornar-se um jogador de futebol profissional, era necessário, obrigatoriamente, ser branco e falar fluentemente francês. Mas hoje em dia é diferente; existem jogadores brancos e negros - mestiços, dentre outros - , e nem todos os jogadores falam (ou falavam) francês. Pelé é um fenômeno do futebol, e é negro.

       

Pelé e Garrincha
Fontes:

http://www.google.com.br/imgres?q=pel%C3%A9+e+garrincha&um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&tbnid=9a7qI63owhZxcM:&imgrefurl=http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2008/05/15/pele_garrincha_50_anos_da_maior_dupla_da_historia_do_futebol_mundial-427409287.asp&docid=mGZcfNNIkUaHFM&imgurl=http://oglobo.globo.com/fotos/2008/05/15/15_MVG_GARRINCHA.jpg&w=360&h=460&ei=NQqgTrezLaPg0QGBmZ3ZBA&zoom=1&iact=hc&vpx=389&vpy=121&dur=138&hovh=254&hovw=199&tx=93&ty=98&sig=103134297291579114524&page=1&tbnh=142&tbnw=139&start=0&ndsp=19&ved=1t:429,r:1,s:0&biw=1366&bih=667

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