A estrutura do Bumba-Meu-Boi é feita de que?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Rádio- Carolina nº9

Rádio:O rádio foi o meio de comunicação que ajudou a unificar o Brasil e o coração dos torcedores. Nele os jogos ainda são transmitidos.

Alguns locutores que narraram jogos de futebol:

Arnaldo Pamploma - 1934
Giagliano Neto - 1938
Ary Barroso - 1941
Geraldo de José Almeira - 1942
Rebello Jr. - 1949
Antonio Cordeiro - 1950
Jorge Cury - 1950
Edison Leite - 1958
Odwaldo Cozzi - 1962
Pedro Luiz - 1962
Fiori Gigliotti - 1970
Waldir Amaral - 1970
José Silvério - 1977
Osmar Santos - 1978
José Carlos Araújo - 2006

Ary Barroso Biografia


Foto de Ary Barroso
Ary de Resende Barroso nasceu em Ubá no dia 7 de novembro de 1903, e morreu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1964. Foi locutor de futebol e também compositor de música popular. Foi filho do deputado estadual e promotor público: João Evangelista Barroso e Angelina de Resende. Aos oito anos, órfão de pai e mãe, Ary foi adotado pela avó materna, Gabriela Augusta de Resende. Ele realizou estudos curriculares na Escola Pública Guido Solero. Estudou teoria, solfejo e piano com a tia Ritinha. Com doze anos trabalhava como pianista auxiliar no Cinema Ideal, em Ubá. Aos treze anos trabalhou como caixeiro de loja e com quinze anos fez a primeira composição, um cateretê. Em 1920, com o falecimento do tio Sabino Barroso, recebeu uma herança de 40 milhões de reis. Então, aos 17 anos veio ao Rio de Janeiro estudar Direito, ali permanecendo sob a tutela do Dr. Carlos Peixoto. Aprovado no vestibular, ingressa em 1921 na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. A Faculdade seria importante na consolidação da veia artística, esportiva e política. Adepto da boemia é reprovado na Faculdade, abandonando os estudos no segundo ano. Suas economias exauriram o que o fez empregar-se como pianista no Cinema Íris, no Largo da Carioca e, mais tarde, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes com a orquestra do maestro Sebastião Cirino. Tocou ainda em muitas outra orquestras. Em 1926 retoma os estudos de Direito, sem deixar a atividade de pianista. Dois anos depois é contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Nessa época, Ary resolve dedicar-se à composição. Compõe "Amor de mulato", "Cachorro quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu contemporâneo na Faculdade de Direito. Em 1929 obtém, finalmente, o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. Seu colega de Faculdade e grande incentivador, Mário Reis, grava "Vou a Penha" e "Vamos deixar de intimidades", que se tornou o primeiro sucesso popular. Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Aquarela do Brasil teve a primeira audição na voz de Aracy Cortes e regravada diversas vezes no Brasil e no exterior. Recebeu o diploma da Academia de Ciências e Arte Cinematográfica de Hollywood pela trilha sonora do longa-metragem Você já foi à Bahia? em 44, de Walt Disney. A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro. Trabalhou como locutor esportivo. Torcedor confesso do Flamengo, torcia descaradamente a favor do rubro-negro nas transmissões que eram feitas pelo rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo: "Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar.", se recusando claramente a narrar o gol do adversário. Quando o embate era realizado entre equipes que não fossem o Flamengo, sempre que saía um gol, primeiro ele narrava, e depois tocava uma gaita. Foi autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Durante a década de 40 e a década de 50 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao compor Aquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação. Está enterrado no Cemitério de São João Batista.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Origens do futebol/ Binaca,nº5

Os primeiros sinais do futebol surgiram em 3000 a.C., na china, durante a dinastia do Imperador Huangti. Nessa época, era comum chutar os crânios do inimigos derrotados.
Já no Brasil, começou no século XIX, com Charles Miller que trouxe o futebol para cá. Até o ano 1930, jogava-se com amadores e era proibido negros e mestiços nos clubes. Nessa época, o grande craque era Arthur Friedenreich.
A origem do futebol foi junto com o final da escravidão dos negros.
O futebol nasceu na elite brasileira e depois foi apropriado pelas classes humildes. Assim, ele ligou as classes sociais mais humildes e a elite senhorial.
O futebol teve um papel transformador desde sua origem, em 1.800, quando o Brasil foi buscar  na Inglaterra esse esporte que se tornou o maior da Nação.
As primeiras partidas profissionais, no Brasil, foram: a) em 14 de abril de 1895, São Paulo Railway que ganhou de 4 a 2 do time Gaz Company, com plateia de 18 pessoas; b) em 19 de outubro de 1901, Paulistas empataram com Cariocas por duas vezes seguidas; c) em 07 de junho de 1903, Baianos empatam 0 a 0 com Ingleses.
O primeiro estádio do Brasil foi do Fluminense.
A primeira Copa do Mundo foi no Uruguai, em 1930, com aquele país sendo o vencedor.
Em 1958, o Brasil foi campeão em uma Copa do Mundo pela primeira vez. O primeiro capitão brasileiro a erguer a taça foi Bellini.
A primeira Copa do Mundo realizada no Brasil foi em 1950.
O futebol civilizou o pé e mostrou que o ganhador não pode existir sem o perdedor.
O amor ao futebol não discrimina tipos físicos ou classes sociais.
 
Sala das origens Museu do Futebol, Tem 430 imagens

Foto do grupo em frente ao museo


Video da Primeira Copa do Mundo no Brasil
Fonte:
Museo do Futebol

sábado, 15 de outubro de 2011

Copas do mundo - Ana Flávia nº2

Copas: O Brasil é o unico país a participar de todas as copas do mundo e também a ganhar cinco vezes.

1930: ocorre a primeira copa do mundo em que o Uruguai é a sede. Vencedor Uruguai.

1950: Brasil sedeia a copa nos primeiros anos pós guerra. Uruguai vence ( é bicampeão).

1958: Suecia como país sede. Primeira vez que o vence.

1962: Chile, com sacrificio, dois anos pós terremoto ( 5 mil mortos) organiza a copa. Brasil vence (bicampeão).

1966: o futebol volta ao pais onde nasceu. A Inglaterra promove a mais organizada Copa do Mundo até então. Inglaterra vence.

1978: A Argentina realiza um sonho: sediar a copa. Argentina vence.
Foto do time brasileiro da copa de 1982

1982: Espanha organiza a primeira copa em que os participantes não são mais 16 e sim 24. Italia campeã.

1994: USA sedia a copa. O publico é o maior da história. Brasil vence.

2002: Coreia do Sul e Japão sediam a copa. É a primeira copa sediada em dois lugares. Brasil vence.

Foto do Pelé em sua primeira copa
Fontes:
http://reliquiasdofutebol.blogspot.com/2010/06/selecao-da-italia-campea-mundial-de.html

http://blogoffside.wordpress.com/2010/03/02/maiores-artilheiros-das-copas/

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ana Carolina n°01- Heróis

                                                                        Heróis

            Nas décadas de 1930 e 1940, o esforço de valorizar aquilo que é próprio ao país abre espaço para os heróis da cultura brasileira. Eles estão aqui representados, dentre outros, pelo compositor Villa-Lobos, o poeta Carlos Drummond, o escritor Mário de Andrade, o pintor Cândido Portinari e pelos craques Leônidas da Silva e Domingos da Guia.
            O futebol começa a se constituir como um fenômeno cultural dos mais significativos para o país. A era do rádio amplia o interesse pelo esporte e pela música popular, criando, em nosso imaginário, novos ídolos da nação.

                                                              Rito de Passagem

             O maior silêncio que já houve no país, ao som das batidas rítmicas dos milhares de corações. Assim sofremos em 1950, quando construímos o Maracana na certeza de uma vitória na Copa do Mundo. No entanto, houve uma derrota: a final, contra Uruguai, por 2x1. Bastaria o empate para sermos campeões. Não fomos. A partir daí, porém, o futebol brasileiro passaria a viver os seus grandes triunfos.

                                                                Pelé & Garrincha

               Eles jamais foram derrotados jogando pelo mesmo time. Diferentes em quase tudo - no estilo de jogo, na personalidade, no modo de viver a vida - igualam-se como artistas, e por jamais renunciarem ao prazer de fazer do drible, da corrida, da astúcia e do gol, brinquedos de gente grande.
          
               " Como se sabe, o homem mais polêmico dos seres é Pelé. Há um ponto, porém, que não admite nenhuma dúvida, nenhuma sofisma. Do esquimó ao chinês, do russo ao alemão, do patagônio ao egípcio, todos acham que Pelé é o grande craque do presente, do passado e do futuro. "

              " Nós pensamos em todos os nossos atos. Não fazemos nada sem um penoso processo mental. Antes de atravessar a rua, Ou de chupar um Chica-Bon, o homem normal é bacerado de dúvidas. Ele destaca diante da carrocinha amarela e, acometido de uma perplexidade hamletiana, pergunta de si para si: " Tomo ou não tomo um Chica-Bon? ". O ser humano pensa demais e é pena, pois a vida é, justamente, uma luta corporal contra o tempo. Só Garrincha não precisa pensar. Enquanto os outros se atrapalham e se confundem de tanto pensar, Garrincha age com rapidez instintiva e incontrolável"

                                                         
                                                          Curiosidade

             A muito tempo atrás, o Brasilm estava dividido em duas partes: a parte pobre, humilde, e a parte nobre, rica. Somente os ricos podiam assistir aos jogos de futebol nos estádios, e era muito chique. As pessoas vestiam-se como em ocasiões formais. Os pobres eram sempre vistos como inferiores - em vários aspectos. - Os homens ricos e poderosos queriam cada vez mais riquezas e poder.
            Naquela época, para tornar-se um jogador de futebol profissional, era necessário, obrigatoriamente, ser branco e falar fluentemente francês. Mas hoje em dia é diferente; existem jogadores brancos e negros - mestiços, dentre outros - , e nem todos os jogadores falam (ou falavam) francês. Pelé é um fenômeno do futebol, e é negro.

       

Pelé e Garrincha
Fontes:

http://www.google.com.br/imgres?q=pel%C3%A9+e+garrincha&um=1&hl=pt-BR&tbm=isch&tbnid=9a7qI63owhZxcM:&imgrefurl=http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2008/05/15/pele_garrincha_50_anos_da_maior_dupla_da_historia_do_futebol_mundial-427409287.asp&docid=mGZcfNNIkUaHFM&imgurl=http://oglobo.globo.com/fotos/2008/05/15/15_MVG_GARRINCHA.jpg&w=360&h=460&ei=NQqgTrezLaPg0QGBmZ3ZBA&zoom=1&iact=hc&vpx=389&vpy=121&dur=138&hovh=254&hovw=199&tx=93&ty=98&sig=103134297291579114524&page=1&tbnh=142&tbnw=139&start=0&ndsp=19&ved=1t:429,r:1,s:0&biw=1366&bih=667

domingo, 9 de outubro de 2011

Museu do Futebol - Gols Carolina 7b n08

O Museu do Futebol está localizado em São Paulo no estádio do Pacaembu. Para chegar lá você pode ir de carro ou pegar o metro Clinicas e quando sair andar até o estádio. O museu foi fundado em 29/09/2008 numa segunda feira, pelo governo estadual.


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colunistas.ig.com.br


O museu fala várias coisas relacionadas ao futebol, mas o que mais me interessou foram os gols porque o gol é o grande momento do futebol, é quando a torcida se anima, quando o jogador chega ao seu auge no jogo e é quando o técnico sente orgulho, por isso irei falar sobre alguns dos gols que foram relatados lá no museu como, por exemplo, no ano de 1958, ocorreram dois jogos com gols do Pelé que impressionaram muita gente, um deles foi no jogo do Brasil contra País de Gales que Pelé chutou na canto do gol e marcou seu primeiro ponto na copa fazendo nosso país ganhar de um a zero. Outro gol dele foi no jogo do Brasil contra Suécia que Pelé fez um gol que contribuiu para a nossa vitória de cinco a dois.
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oort.com.br
299 × 320 - Considerado o "Rei do Futebol", Pelé é ídolo perpétuo


Em 1970, Pelé tocou a bola para Jairzinho que fez o gol permitindo que ganhássemos de um a zero da Inglaterra e em 1993, o Palmeiras ganhou do Corinthians por quatro a zero, um dos gols feito por Evair que recebeu um toque e fez o gol e o Palmeiras também ganhou do São Paulo de dois a zero e um desses gols foi de César Sampaio que driblou o goleiro e chutou no gol.

Na copa do Mundo de 1982, Brasil perdeu para a Itália de três a dois. Os três gols da Itália foram feitos por Paolo Rossi.




Algumas curiosidades são:
    Figura1.ipg
    hugoigaracy.blogspot.com
    724 × 350 - O placar do jogo saiu de zero a zero.
  • O goleiro recordista em invencibilidade é o Mazarópi, do Vasco que ficou 1.816 minutos sem sofrer gol.
  • Quando o jogo acaba zero a zero as pessoas chamam de ''oxo''.
  • O jogo que teve gols foi o do Santos que ganhou de sete a seis do Palmeiras em 1958.
  • O maior artilheiro foi o Pelé que fez 1.282 gols entre 1956 e 1972.       
  • O gol mais rápido foi em 3,17 segundos após começar a partida, feito por Fred do América Mineiro em 2003.
  • A maior goleada foi do Botafogo de vinte e quatro a zero contra o Mangueira no Campeonato Carioca de 1909.
  • Dario do esporte - PE, o Mascote do Sampaio Correia do e Caio do CSA - AL fizeram 10 gols em uma partida só.
  • Quando o gol é feito com um chute muito forte na rede é chamado de ''balança o véu da noiva''.
  • Quando falamque alguém fez um gol de letra significa que quando ele fez o gol ele formou uma letra com as pernas.
Você pode ver os vídeos dos gols que você mais gostou com bastante qualidade no www.youtube.com.

 Bibliografia:
www.museudofutebol.org.br/
Telefone: 3664-3848

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Lourival Batista - Carolina n08

Retrato de Lourival Batista
Lourival Batista Patriota, também chamado "Louro do Pajeú", nasceu em São José do Egito, sertão de Pernambuco, a 06 de janeiro de 1915. Foi casado com Helena Marinho, filha do grande poeta e cantador Antonio Marinho.

Passou a praticar a Cantoria de Viola e foi chamado de "rei do trocadilho". Era o mais velho de seus irmãos repentistas (dupla que improvisa sobre os mais variados temas) seus integrantes eram Dimas e o mestre Otacílio, recentemente falecido. Louro era uma surpresa para os que pensam que os cantadores nordestinos são talentos brutos (assim como nasceu), que não foram atingidos pela cultura urbana.

Os Batista, como muitos grandes violeiros, tiveram variadas leituras e cuidadosos aprendizados. Não perderam o jeito sertanes, mas fizeram versos igual os dos poetas das cidades.
Concluiu o curso ginasial em 1933, no Recife, de onde saiu com a viola nas costas, para fazer cantorias. Foi um dos mais afamados poetas populares do Nordeste e, além da cantoria, a outra única atividade que exerceu foi a de banqueiro de jogo do bicho, mas sem sucesso.

Louro morreu em São José do Egito, a 05 de dezembro de 1992.


Poesia de Lourival Batista:

Palhaço que ri e chora.

Pinta o rosto, arruma palma
d'entre os néscios e sábios
o riso aflora-lhe os lábios
a dor tortura-lhe a alma.
Suporta com toda calma
Desgosto a qualquer hora;
ama sim, mas vai embora
vive num eterno drama:
Pensa, sonha, sofre e ama
Palhaço que ri e chora.

Tem horas de desespero
quando a vida desagrada
sentindo a alma picada
tem que ir ao picadeiro.
Se ama esquece ligeiro
porque ali não demora
chagas dentro, rosas fora
guarda espinho, mostra flor
misto de alegria e dor
palhaço que ri e chora.

Se quer alguém com desvelo
deixar é martírio enorme
se vai deitar-se não dorme
se dorme tem pesadelo.
Sentindo um bloco de gelo
lhe esfriando dentro e fora
desperta, medita e chora.
Sente a fortuna distante
julga-se um judeu errante
palhaço que ri e chora.

Palhaço, tem paciência!
Da planície ao pináculo
o mundo é um espetáculo
todos nós uma assistência.
Por falta de consciência
gargalhamos sem demora
choramos a qualquer hora
sem força, coragem e fé
porque todo homem, é,
palhaço que ri e chora.

Bibliografia:
culturanordestina.blogspot.com
aolongodasjanelasmortas.blogspot.com
portaldopajeu.com
www.onordeste.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Literatura de cordel/ Bianca,n°5, 7B


A Literatura de cordel é um tipo de poema popular, escrito de maneira rimada, que se originou na forma oral e passou a ser escrito em pequenos livrinhos e folhetos que eram vendidos em feiras de rua, pelo próprio autor, pendurados em cordões, dando origem a seu nome, em Portugal, onde cordões são chamados de cordéis.

O cordel contem histórias folclóricas, fatos do dia-a-dia, fatos históricos, temas religiosos e outros.

Um dos aspectos comuns do cordel é que são ilustrados com xilogravuras.

O cordel é lido de uma maneira cantada.

A produção de cordel é típica da região nordeste do país, com mais empenho nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

A literatura de cordel iniciou-se com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e Renascimento e foi trazida pelos portugueses para o Brasil, desde o início da colonização.

Esse tipo de literatura também podia ser encontrado na Espanha, nos séculos XVIII e XIX e falava sobre temas políticos.

No início da literatura, os cordéis continham peças de teatro escrita por escritores famosos.

As histórias do cangaceiro Lampião e o suicídio do presidente Getúlio Vargas são uns dos assuntos que tiveram mais cópias no Brasil.

Leandro Gomes de Barros e João Martins de Athayde são alguns dos principais autores do passado.

Contudo, existem muitos autores desconhecidos.

Cordel do Fogo Encantado foi uma banda importante para o cordel que se iniciou em 1999 e terminou em 2010.







http://en.wikipedia.org/wiki/Cordel_literature


Capas de Cordéis



                                    Cordeis no Cordão
Capa de um Cordel 
Até o sol Raiá
Bianca Martucci Rickheim, n° 5, 7B

Rubem Gruilo - Carolina nº 9 7B

Rubem Campos Grilo nasceu em Pouso Alegre, Minas Gerais em 1946. Antes de completar 18 anos, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Em 1969 formou-se em agronomia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. No ano seguinte, foi para Volta Redonda e frequentou, por um curto período, um curso de xilogravura, com José Altino. Em 1971, mudou-se para o Rio de Janeiro e durante dois meses cursou a Escola de Belas Artes. Na Biblioteca Nacional, Grilo conheceu a obra dos gravadores Lívio Abramo, Marcelo Grassmann e Oswaldo Goeldi. Em 1972, freqüentou, com intervalos, o ateliê de xilogravura da Escola de Belas Artes, orientado por Adir Botelho, o ateliê de Iberê Camargo, no qual aprendeu as técnicas de gravura em metal, e participou do curso de litografia com Antônio Grosso, na EAV/Parque Lage. Em 1971, realizou as primeiras xilogravuras e a partir de 1973, ilustrou os jornais "Opinião", "Movimento", "Jornal do Brasil" e "Pasquim", entre outros. No início dos anos 80, ele trabalhou para a Folha de S.Paulo e ilustrou os fascículos da coleção Retrato do Brasil. Em 1985, lançou o livro "Grilo: Xilogravuras". Em 1990, recebeu o segundo prêmio da Xylon Internacional, Suíça. Em 1999, atuou como curador geral da mostra Rio Gravura.

 Foto de Rubem Grilo
Xilogravura "Anjos"

Definição Xilogravura - Ana Flávia n°2

Sua técnica consiste em realizar impressão a partir de pedaços de madeira com desenhos em relevo. A técnica da xilogravura é extremamente antiga e de origens desconhecidas. A primeira informação acerca de sua utilização é na China no ano de 868. Chegando ao ocidente provavelmente no final do século XIV. A técnica consiste na escolha de um bloco de madeira cuja superfície fosse lisa e plana. A partir daí, com um instrumento pontiagudo, semelhante a uma faca, esculpia-se em madeira o que deveria aparecer em branco no produto final, deixando saliente o que deveria aparecer em preto, num conjunto de arestas muito finas, como se fosse o efeito contrário do alto relevo.
Para imprimir no papel a superfície da placa deveria ser coberta com tinta antes de comprimida contra o papel. O resultado final sai ao contrário da figura original.
Extremamente rudimentar, a xilogravura não tardou em popularizar-se na Europa do século XV: seu uso ia desde cartas de jogar, a estampas humorísticas vendidas em feiras populares.
Após a invenção da imprensa de tipos móveis, por Gutenberg, passou-se a combinar textos impressos a ilustrações via xilogravuras. Tornava o processo de ilustração muito mais simples e barato.
Pintores como Gauguin, utilizaram bastante a técnica. Gauguin foi um dos responsáveis pelo seu renascimento e aceitação. Hoje em dia, ainda é considerada como uma das principais técnicas de artes gráficas.

Imagem de Lampião e Mariabonita















 Capa de livros de poesia de Cordelchamada "A festa no Céu".


Fontes: 



sábado, 20 de agosto de 2011

Aldemir Martins- Ana Carolina n°1

O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o “ser” brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.
O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira.                    
Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente.
O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar.
Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura.
Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade. 



Legenda da imagem: Obra de Aldemir Martins


Fonte:http://cultura.culturamix.com/arte/obras-de-aldemir-martins

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Definição de modernimo/ Bianca,nº 5

O modernismo brasileiro foi um movimento cultural que atingiu as artes e a sociedade brasileira, com maior destaque na literatura e nas artes plásticas. Ele representava a ruptura com a expressão estética tradicional.
O modernismo foi um sinônimo de “estilo novo”.
O modernismo, no Brasil, iniciou-se na Semana de Arte Moderna que aconteceu em São Paulo, no ano de 1922.
O modernismo foi dividido em três fases.
A primeira fase durou desde 1922 a 1930. Ela caracterizou-se pela tentativa de definir e marcar posições, nela o nacionalismo foi empregado.
Foi a fase mais radical com um caráter destruidor.
         A segunda fase durou desde 1930 a 1945, foi uma fase que se criaram muitas poesias e muitas prosas.
As características das poesias era liberdade temática, o gosto da expressão atualizada ou inventiva, o verso livre e o antiacademicismo.
As características das prosas era de incluir preocupações novas de política, social, econômica, humana e espiritual.
Nesta fase houve muitas transformações na literatura Brasileira.
A terceira fase durou de 1945 a 1978.
O fim da Era Vargas, a ascensão, aqueda do populismo, a ditadura militar e a guerra fria foram grandes influencias na terceira fase.

Abaporu
Tarsila do Amaral, 1928, óleo sobre tela, 85x75 cm, Coleção Particular

 Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil#Segunda_gera.C3.A7.C3.A3o_.281930-1945.29
http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil.htm
http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil2-fase.htm
http://www.ovimagazine.com/art/5047
http://muse.jhu.edu/journals/tam/summary/v066/66.4.hernandez.html
http://www.arte-latino.com/2010/09/16/modernism-in-brazil/
http://www.faqs.org/periodicals/201004/2018974481.html
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=359
http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil.htm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/618/1/MODERNISMO-NO-BRASIL/Paacutegina1.html
http://scardomi.wordpress.com/2008/08/27/modernismo-no-brasil/
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/460538
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abaporu
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/tarsila-do-amaral/tarsila-do-amaral.php
Livros:
Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, Academia Brasileira de Letras, Companhia Editora Nacional, 2ª edição

Oswald de Andrade - Carolina nº 9

 José Oswald de Sousa Andrade nasceu em 11 de Janeiro de 1890 em São Paulo. Em 1900, Oswald inicia seu estudos. Em 1909, começa a estudar na faculdade de Direito e também inicia-se a vida no jornalismo. Em 1912, viaja à Europa. Em 6 de Setembro do mesmo ano, morre sua mãe. Em 1913, conhec Lasar Segall. Em 1914, nasce seu primogênito, Nonê, com Kamiá. Em 1917, conhece Mário de Andrade. Defende a pintora Anita Malfatti das crítica de Monteiro Lobato. Em 1925, Oswald de Andrade casa-se com Tarsila de Amaral. Em 1931, separa-se de Tarcila do Amaral. Em 1948, nasce seu filho Paulo Marcos. Em 1954, no dia 22 de Outubro, Oswald falece.
Foto de Oswald de Andrade

Peça de teatro escrita por Oswald de Andrade "A morta, O rei da vela, O homem e o cavalo."

Links:
http://www.releituras.com/oandrade_bio.asp

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u316.jhtm

terça-feira, 17 de maio de 2011

Modernismo no Brasil - Ana Carolina n° 01

modernismo no Brasil foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los às singularidades culturais brasileiras. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.

Estrada de ferro central do Brasil, de Tarsila do Amaral

O Abapurú,de Tarsila do Amaral

Fonte das fotos: http://meuladoliterario.blogspot.com/2007/08/aula-20-movimentos-de-oswald-de-andrade.html

Enquete:
Quando realizou-se a Semana da Arte Moderna em São Paulo?

a) em 1943
b) em 1922
c) em 1935
d) em 1923